sábado, 29 de maio de 2021

Voltando após 7 anos : agora sei: a gente enxerga para suspirar

O Spin Voltou : voltamos...

No decorrer do de hoje, além deste momento visionário,  experimentaremos os momentos forma nas Cartas 71 a 74 e conhecimento nas Cartas 75 a 78, não sendo uma obrigação vivenciar tais momentos, desde que percebamos tais realidades.

Aqui somente a escrita, sem imagens...

No email de ontem ao spin esquizoanalista continuista de cinema gente bichos fauna flora empresas etc, afirmei que a carta coringa O Louco seria a de número 68, a Especulação : loucura: nada a ver! 

Vamos respeitar o conhecimento que repousa no passado ao invés de ficar a inventar a roda..

Relato de visão

Minutos atrás eu estava acordado embora de olhos fechados, com o braço direito debruçado sobre os olhos, quando vi: a erosão, o lodo, a madeira derrubada, o aprendiz, a garrafa de álcool em gel.

Como tudo na vida tem um objetivo, o de uma visão é suspirar : suspirei ao ver o vidro transparente de álcool em gel.

Ah sim, vi também os mensários do spin elaborados a partir da década de 70, mais exatamente numa tarde do ano de 1978, quando do encontro com o guia o spin cantor Ney Matogrosso na passagem de som: ou luz, tanto faz: era o início da Jornada do Camaleão

A partir de agora, as páginas 1 a 70, representando os 70 dias do Calendário Spin, serão usadas para anotar as visões: somente texto

No total, são 78 Cartas: 

1 a 70 -  as visões

71 a 74 - as formas

75 a 78 - o conhecimento

As 78 Cartas poderão ser configuradas para serem usadas pra jogar, sendo que a Carta 22 é a carta coringa, não tendo lugar certo, poderia ser chamada de Carta 0, no entanto ficará sendo a 22 em respeito a sequência: o Louco tem como projeção simbólica a zerésima do jogo, o retorno ao ponto zero, o Eterno Retorno: palíndromo...

Spin Esquizoanalista: eterno retorno ao que, ao quando, como, porque...

Spin Mensário: a nossa história começou a ser contada 70 mil anos atrás, quando se iniciou a revolução cognitiva em curso. O retorno ocorre para o recomeço a partir do zero. Este retorno ocorreu hoje, de forma que a sensação é de inventário: reconstituir o que fora destruído por desatenção: a fauna, a flora, a medicina: a natureza

Fim do momento 1, o estado visionário do ser, na perspectiva do tempo FUTURO: daqui pra frente ou:  de agora em diante...

Voltando após 7 anos :  agora sei: a gente enxerga para suspirar

Voltando ao Folhetim: hoje é dia 16 do mês de Netuno do ano 70.021 

Grato,

Spin Mensário

domingo, 13 de abril de 2014

Fim de Marte e começo de Júpiter

Hoje é o último dia do mês de Marte que, como sabemos, começou em 30 de Janeiro
Agora que vejo que o ano não mais começou em 1 de Janeiro, nem me lembrava mais disso, na verdade essa mudança aconteceu num estado de quebra da regularidade do tempo espaço, que vivi tempos atrás
Amanhã começa o mês de Jupiter, que tem 73 dias, sendo que destes 3 são dias parados feriados
O que fiz no mês de marte que eu colocaria no mensário?
Vou ver,  não sei
Inté.

P.S.1- Não convém passar em branco durante os 73 dias de Júpiter que começa amanhã,,,embora não haja nenhuma obrigação neste sentido, eu não devo...eu posso... Não sei como nem quando darei início ao Mensário de Júpiter que, como disse, começa à meia noite de hoje..

P.S.2- Visite o Lexômetro do SPIN
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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O trono spin ñ

O espaço spin ñ 


O mundo é tão grande e há espaço para todos, de forma que não se justifica o Spin Ñ Sei o Q não poder passar pelas rua 3 do seu início na esquina com a alameda Botafogo até a Av. Araguaia, ocorrendo o mesmo com a 21, bem com com a margem esquerda do rio, ops, avenida anhanguera, tem nada não, pois que o espaço é tão vasto e há espaço para todos e, se o Spin Ñ pode passar por rua tal passa por outra e,  se for preciso correr, corre, o mundo é tão grande: O Spin Ñ só entra pela porta aberta.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Não à Fixação

Estou amando escrever por todos os dias
Hum..
Assim não me canso
Posso escrever nos 70 dias do calendário num instante
E começar de novo
E voltar e voltar e voltar
E começar de novo
isso
como eu gostaria que fosse acontecer um dia
grato,
spin feliz

quarta-feira, 27 de março de 2013

Morto

Hoje resolvi escrever nos dias e não mais diretamente no spin ou exposto à luz e sim submerso sob as águas, ou seja, no sistema spinLeaks, e levar daqui alguma coisa prá lá
Uma forte dor de cabeça, desde ontem perdi velocidade neste processo narrativo pictórico sensorial transportador estou escrevendo não sei como
Ah agora sei, foi o doce de buriti
Morto



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Moralidade de um lado só




Paulo Moreira Leite, na Revista Época

Meu ponto de vista é que o mensalão não foi apenas caixa 2 para campanhas eleitorais nem apenas um esquema de desvio de recursos públicos. Foi uma combinação de ambos, como sempre acontece em sistemas eleitorais que permitem  ao poder econômico privatizar o poder político com contribuições eleitorais privadas.
Um julgamento justo será aquele capaz de distinguir uma coisa da outra, uma acusação da outra, um réu do outro.
Quem combate o financiamento público de campanha não quer garantir a liberdade de expressão financeira dos eleitores, como, acredite, alguns pensadores do Estado mínimo argumentam por aí e nem  sempre ficam ruborizados.
Quer, sim, garantir a colonização do Estado pelo poder econômico, impedindo que um governo seja produto da equação 1 homem = 1 voto.
É aqui o centro da questão.
Tesoureiros políticos arrecadam para seus candidatos, empresários fazem contribuições clandestinas e executivos que tem posições de mando em empresas do Estado ajudam no desvio. Operadores organizam a arrecadação eleitoral e contam com portas abertas para tocar negócios privados. Fica tudo em família – quando são pessoas com o mesmo sobrenome.
Foi assim no mensalão tucano, também, com o mesmo Marcos Valério, as mesmas agências de publicidade e o mesmo Visanet. Um  publicitário paulista  garante pelos filhos que em 2003 participava de reuniões com Marcos Valério para fazer acertos com tucanos e petistas. Era tudo igual, no mesmo endereço,  duas fases do mesmo espetáculo.
Só não houve  igualdade na hora de investigar e julgar. Por decisão do mesmo tribunal, acusados pelos mesmos crimes, os mesmos personagens receberam tratamentos diferentes quando vestiam a camisa tucana e quando vestiam a camisa petista. É tão absurdo que deveriam dizer, em voz baixa: “Sou ou não sou?” Ou: “Que rei sou eu?”
Mesmo o mensalão do DEM, que, sob certos aspectos, envolveu momentos  de muito mau gosto, foi desmembrado.
Diante da hipocrisia absoluta da legislação eleitoral, sua contrapartida necessária é o discurso moralista, indispensável para dar uma satisfação ao cidadão comum. Os escândalos geram um sentimento de revolta e inconformismo, estimulando  o coro de “pega ladrão!”, estimulado para “dar uma satisfação à sociedade” ou para “dar um basta na impunidade!” Bonito e inócuo. Perverso, também.
Até porque é feito sempre de forma seletiva, controlada, por quem tem o poder de escolher os inimigos, uma força que está muito acima de onze juízes. Estes são, acima de tudo, pressionados a andar na linha…
Em 1964, o mais duradouro golpe contra a democracia brasileira em sua história, teve como um dos motes ilusórios a eliminação da corrupção. O outro era eliminar a subversão, como nós sabemos. Isso demonstra não só que a corrupção é antiga mas que a manipulação da denúncia e do escândalo também é. Também lembra que está sempre associada a uma motivação política.
Entre aqueles que se tornaram campeões da moralidade de 64, um número considerável de parlamentares recebeu, um ano e meio antes do golpe,  cinco milhões de dólares da CIA para tentar emparedar João Goulart no Congresso. Depois do 31 de março essa turma é que deu posse a Ranieri Mazzilli, alegando que Jango abandonara a presidência embora ele nunca tenha pedido  a renúncia.
Seis anos depois do golpe, o deputado Rubens Paiva, que liderou a CPI que apurou a distribuição de verbas da CIA e foi cassado logo nos primeiros dias, foi sequestrado e executado por militares que diziam combater a subversão e a corrupção.  Não informam sequer o que aconteceu com seu corpo. Está desaparecido e ninguém sabe quem deu a ordem nem quem executou.  Segredo dos que combatiam a subversão e a corrupção, você entende.
O alvo era outro. A democracia, a sempre insuportável equação de 1 homem = 1 voto.
Eu acho curioso que a oposição e grande parte da imprensa – nem sempre elas se distinguem, vamos combinar,  e recentemente uma executiva dos jornais disse que eram de fato a mesma coisa – tenham assumido a perspectiva de associar,  quatro décadas depois, a corrupção com aquelas forças e aquelas ideias que, em 64, se chamavam de subversão.
A coisa pretende ser refinada, embora pratique-se uma antropologia de segunda mão, uma grosseria impar. Não faltam intelectuais  para associar Estado forte a maior corrupção, proteção social a paternalismo e distribuição de renda à troca de favores. Ou seja: a simples ideia de bem-estar social, conforme essa visão, já é um meio caminho da corrupção.
Bolsa-Família, claro, é compra de votos. Como o mensalão, ainda que nenhuma das 300 testemunhas ouvidas no inquérito tenha confirmado isso e o próprio calendário das votações desminta uma conexão entre uma coisa e outra. Roberto Jefferson disse, na Policia Federal, que o mensalão era uma “criação mental” mas a denúncia reafirma que a distribuição de recursos era compra de consciência, era corrupção – você já viu aonde essa turma pretende chegar.
A corrupção dos subversivos é intolerável enquanto a dos amigos de sempre vai para debaixo do tapete.
Desse ponto de vista, eu acho mesmo que o julgamento tem um sentido histórico. Não por ser inédito, mas por ser repetitivo, por representar uma nova tentativa de ajuste de contas. Não é uma farsa, como lembrou Bob Fernandes num comentário que você deve procurar na internet.
A farsa é o contexto.
Veja quantas iniciativas já ocorreram. O desmembramento, que só foi oferecido aos tucanos. O fatiamento, que nunca havia ocorrido num processo penal e que apanhou o revisor de surpresa.
Agora que a mudança de regras garantiu que Cezar Peluso possa votar pelo menos em algumas fases do processo (“é melhor do que nada”, diz o procurador geral) já se coloca uma outra questão: o que acontece se o plenário, reduzido a dez, votar em empate? Valerá a regra histórica, que eu aprendi com uns oito anos de idade, pela qual em dúvida os réus se beneficiam? Ou o presidente Ayres Britto irá votar duas vezes?
E, se, mesmo assim, houver uma minoria de quatro votos, o que acontece? Vai-se aceitar a ideia de que é possível tentar um recurso?
Ali, no arquivo das possibilidades eventuais, surgiu uma conversa do ministro Toffoli, às 2 e meia da manhã, numa festa em Brasília. Já tem sido usada para dar liçãozinha de moral no ministro. No vale-tudo, servirá  para criar constrangimento.
Enquanto isso, os visitantes que chegam a Praça dos Três Poderes demonstram mais interesse em tirar foto turística para o facebook do que em seguir os debates, como revelou reportagem de O Globo. Calma. O julgamento não vai ser tão rápido como se gostaria. Com a cobertura diária no horário nobre, manchetes frequentes, é possível mudar isso…
Minha mãe ria muito de uma vizinha, que dias antes do 31 de março de 64 foi às ruas de São Paulo protestar a favor de Deus, da Família, contra a corrupção e a subversão. Quando essa vizinha descobriu, era um pouco tarde demais e a filha dela já tinha virado base de apoio da guerrilha do PC do B. O diplomata e historiador Muniz Bandeira conta  que a CIA trouxe até padre americano para ajudar na organização daqueles protestos.
A  marcha de 64 foi um sucesso, escreveu o embaixador norte-americano Lincoln Gordon, num despacho enviado a seus chefes em Washington, já envolvidos no apoio e nos preparativos do golpe. Mas era uma pena, reparou Gordon, que havia poucos trabalhadores e homens  do povo.

FONTE http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/caixa-dois-eleitoral-e-o-financiamento-publico-de-campanha

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Fwd: 2/70 ( leia-se fragmento 2/70 de A História de Idéia )

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

Idéia Sem Tempo. Ansioso. Rejeitado. Idéia Sem Luz. Lucifer. Idéia Sem Paz. Mort



De
:
jose carlos lima 

Idéia Sem História
Idéia Sem Cabeça. Medusa. Decapitado
Idéia Sem Coração
Idéia Sem Respeito
Idéia Sem Parede
Idéia Sem Atenção

Tenham muito cuidado com todos estes nomes. Tudo o
que há, e o que não, tem uma história, inclusive os
vírus=bactérias=átomos=pombos. Aki=aqui tudo será revelado, inclusive a
História dos Pombos.

No e-mail anterior um parágrafo foi bagunçado. Não
sei como isto ocorreu. Sei que isto é obra de Idéia Sem Rosto. Ele está por
aki=aqui, interferindo neste texto, tentando impedir que eu não revele seu
rosto ao mundo. Por isso, estou enviando, novamente, o parágrafo que havia
sido bagunçado=roubado=distorcido=atrapalhado por ISR=Idéia Sem Rosto, o
anticristo, aquele que, em nome do perfeccionismo=pureza
racial=espiritual=sexual matou milhões de judeus=comunistas=homossexuais
durante a Segunda Guerra Mundial.

A Segunda Guerra Mundial foi obra de Idéia Sem
Rosto=Matéria=Sexo=Ego.






Grato,

José Carlos Lima

Goiânia - Rio Meia Ponte

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A desumanização dos usuários de crack

O Luís nos fez romper o medo, o preconceito, sentar ao lado deles, dialogar, interagir, ouvir. Vimos usuários conscientes, críticos. Pela TV, acompanhando os noticiários, os grandes portais da internet, isso não seria possível (Rodrigo Mesquita de Alencar, sobre sua experiência de conversar com um usuário "anti-social" do crack)
Amigo Rodrigo, também tive esta experiência dias atrás. Foi quando concluí que é necessário ouvirmos  os usuários "anti-sociaiais" do crack. Ficarmos restritos à TV e à internet é como estamos presos à teorias. Dias atrás tive esta experiência. Foi quando vi que eu era bem preconceituoso quanto ao assunto, mesmo acompanhando as postagens no Nassif. Sem a conversa com o "Edu Trevas" meus preconceitos não teriam desabado. É no contato real que nós nos colocamos no lugar do outro. Foi gratificante ficar por mais de uma hora ouvindo o "ET", uma pena que, por não dar-me conta de que seria tão importante,  não gravei a conversa. Lembro-me que ele me disse coisas tais como: O bom do crack é a "lirica" (grupo de usuários) mas, bom mesmo, é ficar de fora, apenas observando, sem usar nada. Hoje não consigo. Perdi tudo. Sou jornalista. Sou também locutor, sei imitar várias vozes (e fez várias vozes, imitou vários personagens, quando vi que ele realmente era locutor).
Este seu texto me fez lembar do ET, eu já havia me esquecido dele, preciso reencontrá-lo. Eu o conhecia de vista há muito tempo, afinal de contas é um destes "loucos de rua",  no entanto ao ouvi-lo vi que não é nada disso, são sim, bastante conscientes quanto a própria realidade que vivenciam, os preconceitos dos quais são vítimas no dia-a-dia. Ele me disse: Eu nunca havia contado isso prá ninguém.  Eu sofro muito por não poder me livrar do crack, uma droga muito barata que termina ficando cara por que você tem que consumir repetidas vezes. Aí você leva a própria camisa para trocar por uma pedra. Depois leva a calça. Por isso ando assim.   Continue lendo >>>>>

domingo, 16 de janeiro de 2011

A corrupção nos Estados e municípios

A imprensa nacional só tem boca, olhos e ouvidos para a corrupção que porventura possa ocorrer no âmbito do governo federal
Em se tratando de governos estaduais e municipais a mesma imprensa nada vê, nada ouve, nada fala
Com certeza você não ver esta notícia no Jornal Nacional, esta notícia que postei no blog Os Amigos do Presidente Lula

sábado, 13 de junho de 2009

Fwd: orkut - Carlos Sena Passos deixou um novo recado pra você!

---------- Forwarded message ----------
De: Carlos Sena Passos
Data: 2009/6/11
Assunto: orkut - Carlos Sena Passos UM Deixou novo recado pra VOCÊ!
Para: josecarloslima


Carlos Sena:
Me Disseram Que DEU Tudo Errado, pifou o som Que A Caixa dos túmulos eA música Ficou Tão horrível Que Ser Interrompida TeVe que. Que Ninguém entendeu nada EA Ficou congelada pista, UM Verdadeiro Banho de água fria nd geral ferveção. O Meu lado perverso se deliciou com o Fato. Afinal de contas, era Não Mesmo Uma festa DADA? PORQUE Que Tinha Que Dar Tudo certinho? Eu Mesmo (Carlos Sena) nem fui lá (Parece Que intuia Que o Equipamento da festa Não tinha cacife prá me bancar), MANDEI Representante, o "DJ Carlos Senna" Que Nem Mesmo EU CONHECIA, comeu uma Produção da festa se incubir de CRIA -lo! rsrsrsrsss ...

Ver a SUA Página de recados visualizar O perfil de Carlos Sena
orkut
PorGoogle
opções de e-mail do orkut.com.br:
- Parar de receber e-mails
- Alterar minhas opções de e-mail
- Central de Ajuda

segunda-feira, 30 de março de 2009

Visão.Forma.Conhecimento

Vou Dividir o relato do sonho Desta Visão em Noite, forma e conhecimento
1 - Visão, o primeiro momento
Nesta Noite Sonhei Que estava em um Meio ALGUMAS Pessoas, dentre ALGUNS lixeiros ELAS
Os lixeiros ignorados ERAM, ERAM Não cumprimentados Pelos demais
2 - Forma, o segundo momento
(Em branco, reconstituirei Este sonho DEPOIS, agora Tenho Que Sair)
3 - Para ver o sonho Desta Noite pesquisei na web com palavras como lixeiro, invisibilidade
Achei ISTO
"Homens invisíveis": retrato de Quem recolhe Nosso lixo

No livro, Fernando Braga da Costa relata uma Experiência de Ser gari e ENTRAR em Contato com o Mundo Através do lixo dos Outros

A cena se repetiu várias vezes. Na área de Serviço do apartamento com, como Mãos Sobre a Máquina de Lavar EO Olhar perdido lá adiante, Uma Vez Mais CADA mãe apreensiva Volta a Fazer uma Pergunta velha Rapaz Que ESTÁ AO lado Seu um. "O Que VOCÊ Quer com isso, Meu Filho? Voce vai se magoar, vai Acabar se machucando. Uma Andorinha Não Faz Verão tão". O Que Que intrigava dona Lêda era o Filho, o estudante Fernando Braga da Costa, estava Mesmo DISPOSTO um LeVar adiante o Que, de início, era Apenas Trabalho hum Mais do curso de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
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A Tarefa dos 70 alunos da disciplina Psicologia Social II era exercer, dia UM POR, e Ao lado dos Trabalhadores reais, Uma profissão definida Como "subalterna e não-qualificada". CADA UM escolheria um "Bem que entendesse. Fernando, Assim como Os demais Estudantes cumpriu, uma Tarefa. Mas limitou Não uma Experiência Aquele dia Único.
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Por Própria Vontade, Passou a exercer uma Profissão escolhida - EA Pelé nd viver como conseqüências dela - uma vez por Semana. Aliás, É O Que Faz Até hoje, AOS 29 anos, nove anos DEPOIS da Primeira Vez. Foi uma atividade, inclusive, Objeto de Seu mestrado e E Concluído Já Seu Alvo de doutorado em andamento. Somente OS relatos dos profissionais "subalternos e Não-qualificados", não anotados Diário de campo do mestrado Ao longo de Oito anos, renderam Mais de 500 páginas. Mesmo Antes da conclusão, uma Famosa Ficou pesquisa, não acadêmico e Meio fóruns DELE.
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Fernando, Que Não Tinha Nem Sequer um Pretensão de hum Artigo escrever, Passou a receber telefonemas de contraditório Várias do País. "Onde Que Eu e compro o livro?", Ouviu, Certa vez, de Uma sergipana interessada Conhecer Melhor em uma pesquisa. A Possibilidade de INTERVIR, ainda de forma Que miúda, parágrafo melhorar uma Realidade, Fernando motivou escrever uma Homens invisíveis: relatos de Uma humilhação social.
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A obra Conta uma história do Relacionamento com delegados exercem Pessoas Que Não Apenas Uma profissão "subalterna e não-qualificada", Mas Uma Profissão desumana e mal-Paga, Que condena Seres Humanos uma Trabalhos degradantes, uma Tarefas Que Não tão ferem o Corpo, Mas Também - e Principalmente - a alma. "O Corpo e surrado, sugado, machucado, infestado: a Única Empresa do Trabalhador vai falindo. Sua saúde em colapso Entra, com complicações de Todas como naturezas e magnitudes. (...) Um dia, um falece saúde, definitiva e precocemente . E a alma - humilhada, comprimida, aviltada, destroçada - Permanece ".
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Este e outros igualmente contundentes Trechos Como Mostram nsa É cruel o dia-a-dia EO Destino de Quem Entra em Contato com o Mundo Através do Contato direto com o lixo material EO desprezado Pelo Mundo, NÓS TODOS por. Como É ingrato Ser gari. Varredor de rua. Lixeiro. Subalterno. Não qualificado. Ocupante do raso Mais de carga, denominado "Ajudante de Serviços Gerais, Gari Não É Sobre Consultado qua Trabalho DEVE Ser Feito antes. Não escolhe FERRAMENTAS SUAS e delas Não PoDE reclamar, Mesmo Que Sejam inadequadas, Perigosas, desgastadas - enfim, Mesmo Que Nem Menos AO pareçam projetadas Para o Corpo Humano.
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O trabalho - sujo, insalubre, braçal, repetitivo, humilhante - É exercido soluço Severa hierarquia e autoritária. Pior: por tudo isso, Quem é gari Deixa de Ser Visto Como Pessoa e Passa um Ser Visto - Quando Visto - Apenas como Função. Geralmente, Episódios Diversos Como PROVAM do livro, gari Passa despercebido. Não É cumprimentado OU notado. Vira Homem Invisível. A leitura do livro questionamentos provocadores Que se repetem uma Página cada. Quantas Vezes Não notei UM varredor na Rua?
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Quantas Vezes Não LHE UM dei bom dia simples? Quantas Vezes Passei Por Ele Como se estivesse passando Ao lado de UM item paisagístico? "Um poste, Árvore uma, Uma placa de Sinalização de Trânsito, Orelhão um, Uma Pessoa em uniforme de gari nd Atmosfera social: Todos parecem valer uma MESMA coisa", constata Fernando em Seu livro.
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Arrogância e humildade
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Diferentes capítulos Mostram uma forma arrogante Como alunos, professores e funcionários da USP costumam (quando notam OS) Tratar OS n. Garis trabalham Que uma universidade da prefeitura - Esses foram, OS Garis da USP, OS Trabalhadores Escolhidos Por Fernando Ainda Durante SUA graduação. "Tem gente Que Passa aqui, É Como se existisse uma gente Não", hum Conta de companheiros SEUS. Vestindo o uniforme de gari, Fernando Quase Nunca Foi reconhecido com cruzar AO professores OU Colegas Estudantes do Instituto de Psicologia.
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DEPOIS DE UM tempo, acostumou-se. Mas, no começo, era uma sensação desconcertante, revela livro Como não: "Como Pessoas Pelas Quais Não passávamos reagiam à Nossa Presença. (...) Nenhuma Saudação corriqueira, Olhar hum, hum Sequer aceno de cabeça. Foi surpreendente. Eu era UM uniforme Que perambulava: estava invisível ". Como OS professores da USP - os Nomes Não São citados -, principalmente os de Psicologia, reagiram à publicação e Histórias Dessas Mesmo AO Sucesso do livro? "Não faço a menor Idéia", responde Fernando, telefone POR, AO em casa Chegar Após a Viagem rotineira de 40 minutos de Carro Entre São Paulo - Onde é professor de Faculdade mantém consultório particular - e Jundiaí - onde e mora com um EA Esposa FILHA de Pouco Menos de UM ano. "Falar das Reações Ouço, Mas nada Muito consistente. Mas universidade e Uma fogueira de vaidades, mais ainda a USP.
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Então imagine o Que pensam professores Tem que 20, 30 anos de Faculdade Sabendo ficam QUANDO UM UM Que Trabalho de 'estudante de merda "Tanta repercussão TeVe ..." No dia seguinte, da casa de SEUS pais no bairro paulistano da Vila Madalena ( Para onde EconomizAR, dorme ALGUMAS Vezes Durante a semana), Fernando Conta Que, à tarde, Havia Recebido UM repórter da Folha de S. Paulo. E Que Já Foi Convidado Falar um parágrafo Fantástico, Jornal Nacional, Jornal da Band, Programa do Clodovil. Mas, da Televisão, assim como aceitou Participar Programa do Jô. Mesmo Por Telefone, É Fácil notar uma serenidade EA humildade de Fernando, o Homem simpático e solícito, Frente a fama repentina. "Poderia me deslumbrar, Mas com o Trabalho OS Garis me educou, me preparou par evitar isso ".
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Por Sinal, OS Nem se deixaram deslumbrar varredores, Apesar das Várias materias de revistas e Jornais aparecem em que. Sobre o livro, UM deles se limitou uma Dizer Que um Fernando "O Nosso Trabalho e isso mesmo Que tá Escrito" E, em seguida, voltou AO Serviço. Isso Não significa, no entanto, Que eles tenham ficado indiferentes. Ao ver Uma reportagem da revista Caros Amigos, em aparece em Que Uma foto comecou Ao lado do Hoje psicólogo Fernando Braga da Costa, Josias, dos Garis um, Não conteve uma emoção e um chorar. "Naquele momento, Senti Que eles se dram de Conta Que, de Alguma forma, estava acontecendo o estudante Que me pediram QUANDO eu era ainda: eu que 'não botasse a boca Mundo" Por eles, Que São Tão impedidos Que Nem em dez Voz Nossa sociedade ", diz o autor.
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Indignação e poesia
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Embora intercaladas Por ALGUNS Técnicos Trechos Mais, Que Dão Sustentação teórica ao Trabalho, como Histórias da UM com São contadas misto de emoção e indignação pulsante, e em ALGUNS momentos o Texto Preciso de Fernando Braga da Costa Chega um Poético ser. "Escrevi Muita poesia era adolescente e QUANDO, não da Faculdade de início, escrevia Uma UO Duas Por dia. Mas que Sentia, Frente ao Conhecimento acadêmico, pareciam minhas paixões Coisas idiotas", lembra.
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Nessa época, Diz, o de Apoio SUA terapeuta Foi fundamental: "Quem VOCÊ SABE Não consegue juntar o rigor científico com a poesia?", Era uma Aposta dela. Foi Bem Próximo Algo disso Que o Fernando fez em Seu livro, lançado Pela Editora Globo não final de 2004. Apesar de ALGUNS Jornalistas Que Escrito Terem uma obra TEM Como Propósito clamar POR "Melhores Condições de trabalho" Garis AOS, Fernando fez Questão de repetir, entrevista na, O Que Defende Várias Vezes em Homens invisíveis: O fim de Profissões Como gari e tantas outras . Seu orientador, José Moura Gonçalves Filho, o Zeca, PENSA da mesma forma. "Se Nossos sentidos e corpos fossem feridos Como o São Entre os Garis, compreenderíamos Mais facilmente uma Necessidade de cancelarmos Trabalhos socialmente degradantes, Para a alma e Para o Corpo humanos".
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Zeca, Que assina o prefácio de Homens invisíveis, afirma Que nenhum livro Trabalhos Como esse "Ser Não devem Reservados A uma classe de Homens rebaixados e degradados, Mas precisariam Ser socialmente generalizados, Dever de Todos hum hum e cada". O Convívio de Uma OS com varredores década transformou a Vida de Fernando. "Parece Que Este Mundo Não me servir MAIS. Vou Se num restaurante um, uma sensação desagradável É QUANDO sou atendido Pelo garçom. Parece Ser. Ele o Antigo escravo um Serviço da Casa Grande, para ele me servir Mas não PoDE compartilhar uma Refeição comigo." O Que Não Que o psicólogo era Esperava SUA obra Causar Também Pudesse transformações não Comportamento leitores de SEUS.
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Atrás meses, ouviu, de hum Jornalista gaúcho Que o Havia entrevistado dias antes, o seguinte relato: "A gente estava Entrando NA sala de aula da pós-graduação e, AO Passar Pela faxineira, dos softwares antigos Meus Colegas Bom dia DEU a ela. Mas eu QUANDO, a cumprimentei, ELA Ficou visivelmente Muito feliz, comigo conversou ... " Que Diz Fernando, emocionado, respondeu AO UM COM Jornalista nenhum Na garganta. "Não sei se era isso o Que eu Queria com meu livro. Dez anos Atrás, eu nada Queria Não, Não tinha nenhuma Pretensão. Mas se o livro Serviu AO Menos para isso, parágrafo Mudanças de ESSA Como atitude, Eu já fico Muito Feliz ".
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Serviço
Homens invisíveis: relatos de Uma humilhação social
Fernando Braga da Costa
Editora Globo
2004 - 254 Páginas R $ 32,00